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As vivências na Umbanda: experiências para além do terreiro

  • Foto do escritor: Felipe
    Felipe
  • 5 de nov.
  • 2 min de leitura

Mais do que uma religião, a Umbanda é um caminho de reconexão com a natureza, com o respeito, a simplicidade e a humildade. É o aprendizado constante do servir, do saudar e de pedir licença ao pisar em solo sagrado.

Ela nos ensina que cada passo dado na terra é uma prece silenciosa, e que cada gesto de gratidão é também um ato de amor e reverência à vida.


A Umbanda é mais do que incorporar espíritos. Ela nos convida a incorporar valores.

É o resgate do bem maior, do olhar sensível, do ouvir atento e da presença genuína. É o aprendizado que nos aprofunda, nos lapida e nos aproxima de nossas verdadeiras raízes, para que assim possamos nos reconhecer, nos curar e nos tornarmos melhores.


Mais do que vivenciar a Umbanda, é permitir que a Umbanda nos vivencie, nos atravesse e nos transforme.


Quando frequentamos uma casa, muitas vezes dentro dela, além dos aprendizados religiosos temos a oportunidade de vivenciar outros rituais como forma de conexão com a ancestralidade e com a naturza.


Por meio destas vivências, aprendemos o verdadeiro significado da simplicidade: o valor de um abraço, a força de uma oração, o poder do silêncio e da entrega. É no cotidiano, nas pequenas experiências, que reencontramos nossa essência e resgatamos nossas verdadeiras identidades.


Cada convite recebido, seja para visitar uma aldeia indígena, uma cachoeira, um banho de ervas para limpeza, o silêncio e conexão ou vivenciar o aprendizado das medicinas da floresta, é uma oportunidade divina de crescimento.


São chamados que nos convidam a sair da rotina, a expandir a consciência e a permitir que o espírito respire novos ares.

Participar dessas vivências é também parte do processo de aprendizado: é abrir o coração, deixar que o vento leve as dúvidas, que a água limpe as dores, que a terra cure e que o fogo desperte.


A Umbanda nos ensina a importância de servir, de sentar e ouvir com humildade aqueles que carregam o conhecimento ancestral.

Cada vivência é uma ponte entre o visível e o invisível, entre o ser e o sentir.

Quando aceitamos esses convites com o coração aberto, nos entregamos não apenas a um momento, mas a um processo curador, esclarecedor e transformador.


Aproveitar uma vivência é permitir-se viver intensamente, é rir, aprender, refletir e sentir.

É compreender que o sagrado também é alegria, que o aprendizado também é diversão e que a espiritualidade é, antes de tudo, uma experiência viva.

Essas experiências nos elevam, nos fortalecem e ampliam nossa conexão com o todo — com a natureza, com os guias, com o outro e com nós mesmos.


Assim, cada vivência na Umbanda é um convite ao despertar.


Um chamado para lembrar que somos parte de algo muito maior — e que o maior aprendizado sempre virá do coração.


Aho! Haux! Axé!

3 comentários


Lindo texto e reflete muito o sentimento de cada vivência que participamos. O aprendizado, a conexão, a paz e a transformação que acontece quando a gente se permite a vivenciar de verdade o momento. Axé!

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🙌🏻👏🏻

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A Umbanda é mais do que incorporar espíritos. Ela nos convida a incorporar valores.

É o resgate do bem maior, do olhar sensível, do ouvir atento e da presença genuína. É o aprendizado que nos aprofunda, nos lapida e nos aproxima de nossas verdadeiras raízes, para que assim possamos nos reconhecer, nos curar e nos tornarmos melhores. Parece ser fácil, mas é muito difícil colocar em pratica e chegar nesse aprendizado. Muito bom, axé.

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